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Alergia a sexo?

“Hoje não, querido, eu sou alérgica”. Esta desculpa soa ainda menos plausível do que uma dor de cabeça, mas ele pode realmente ser válida: um pequeno número de mulheres são alérgicas ao fluído seminal do parceiro.

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Na verdade, entre 20.000 e 40.000 mulheres nos Estados Unidos podem ter esta alergia, o Dr. Jonathan Bernstein, da Universidade de Cincinnati disse ao site Msnbc.com. As causas para a alergia ainda estão sendo estudadas, e até agora não está claro se as mulheres afetadas são alérgicas a todos os homens, ou se alguma coisa mudou no sêmen do seu parceiro para criar a alergia, de acordo com msnbc.com.

Normalmente, a alergia começa em um paciente que tem relações sexuais com o mesmo homem ao longo do tempo. Após um período de abstinência, como após a gravidez e parto, os sintomas da alergia começam, explica o Dr. David Resnick, diretor do setor de alergia do Hospital Presbiteriano de Nova York, que trata cerca de 15 mulheres em Nova York. Os sintomas, que normalmente começam dentro de 30 minutos após a relação sexual desprotegida, pode variar de urticária, olhos inchados, diarréia, dificuldade de respiração e até  problemas de inchaço localizado na área vaginal.

Você pode verificar

É realmente bastante simples de fazer um diagnóstico, segundo Resnick. “Se você tem sintomas com relações sexuais desprotegidas, tais como ardor e inchaço, e isso não acontece com os preservativos, então as chances são de que você pode ter alergia ao sêmen do seu companheiro”, diz ele.

Como é tratado

Na verdade, existem dois diferentes tratamentos, Resnick explica. Em uma, o sêmen do parceiro é diluído e injetado na vagina da mulher. Gradualmente, a dose é aumentada até que a mulher se torne insensível e os sintomas alérgicos desapareceram. Na outra forma de tratamento, a mulher recebe essas injeções no braço, contendo o sêmen do seu parceiro.

“Este segundo tratamento é muito caro para a maioria das pessoas, onde optam por receber o tratamento intervaginal”, explica Resnick. “É mais rápido e muito menos caro”.

Quanto tempo irá durar? Durante dois ou três dias, Resnick, explica, o que significa que, após tratamento a mulher deve ter relações sexuais desprotegidas dentro de 72 horas ou então perderá a sensibilidade. O tratamento deve então ser repetido.

As mulheres que não desejam se submeter a esse tratamento tem outra opção: usar camisinha durante o sexo. “Mas há muitas razões pelas quais as pessoas não querem usar um preservativo”, explica Resnick. “E o desejo de engravidar é um deles.”

Artigo traduzido e adaptado do original de Rosemary Black (QualityHealth’s Site)

Ricardo Macari

Podcaster Brasileiro, Consultor em TI, Empreendedor e Livre Pensador.

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