Depois do caos aéreo, caos pluvial
Dia 20 de dezembro postei aqui o calendário de verão do brasileiro: caos aéreo e enchentes.
Não deu outra, as chuvas chegaram. Todo mundo sabia, menos o governador Alckmin, que disse que “não é possível fazer obras para as chuvas em 24h”. E o governador Cabral, que tirou férias justamente nessa época. Foi pro exterior passear e deixou a bomba no colo do vice.
Sai ano, entra ano, e a novela é a mesma. Tanto do lado das autoridades quanto da população. Os paulistanos continuam jogando lixo nas ruas, entupindo bueiros, mesmo sabendo que nessa época o excesso de chuvas faz os rios transbordarem. E os cariocas insistem em ocupar as encostas. Os mortos em deslizamentos já ultrapassaram 300 no Rio.
Plano de contingência? Que nada, logo o assunto “chuva” cansará as pessoas. Afinal, começou mais uma edição do Big Brother Brasil.